EDUCAÇÃO E SAÚDE ALTERNATIVA
No ano de 2010, os alunos do 6º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Dionysio Costa, de Mutum-MG, estavam estudando em Ciências sobre plantas fitoterápicas. O professor resolveu fazer um trabalho de campo, levando os alunos para conhecer o trabalho da Pastoral da Saúde da Paróquia, que fica numa sede própria.
Regina Célia, agente da Pastoral da Saúde, atendeu a todos com muito prazer. Fez um relato detalhado de como funciona a Pastoral da Saúde, de quantas pessoas são atendidas, como se processava cada planta, como é o processo de elaboração dos remédios pela homeopatia, e qual a indicação das mesmas, e como é feito uma consulta usando o Ring Test (o ferrinho).
Enquanto Regina Célia explicava para as crianças, percebia-se um brilho nos olhos daquelas crianças, porque estavam descobrindo um Mundo novo. O maravilhoso mundo da medicina alternativa e da fitoterapia. Alguns já conheciam o trabalho, mas muitos estavam tendo contato pela primeira vez com as atividades da Pastoral da Saúde.
O interesse das crianças se deu pelo fato de conhecerem uma ação concreta, desenvolvida pela comunidade. A escola não ficou somente na teoria. A educação buscava com esse trabalho simples, por em prática o seu principal objetivo, que é educar para a vida. Quando a escola aborda apenas a medicina alopática, ela menciona apenas a saúde mercadológica, aquela que demanda dinheiro. É preciso apresentar o outro lado da moeda, isto é, a medicina alternativa . A libertação do povo se faz pelas rotas alternativas e não pela via principal. A educação quando menciona, divulga, ensina apenas a via principal, está sendo mero aparelho ideológico do Estado. Educar para a vida é sobretudo educar para uma vida livre.
Podemos questionar:
1) Nossas escolas têm interagido de fato com a realidade do povo, sobretudo na questão da saúde?
2) A Pastoral da Saúde tem apenas se mantido, ou tem se expandido, fazendo a divulgação de seu trabalho, sobretudo para as novas gerações?
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