UMA
CAMPANHA PARA NOS CONVERTER
Aconteceu nesse fim de semana, 15 a 17 de fevereiro
de 2013, no CFM (Centro de Formação Missionária) em Lajinha de Mutum, com a
assessoria do Irmão e Missionário João Resende, S.D.N, do MOBON (Movimento da
Boa Nova), o treinamento para o Curso da CF-2013.
Tivemos a presença de mais de 110 participantes,
incluindo mais 49 jovens da Pastoral da Juventude de nossa paróquia.
No primeiro dia do encontro, sexta-feira, nós
começamos a entender que o que difere a Campanha da Fraternidade em relação às
campanhas que existem por aí, é que a Fraternidade para nós, cristãos, não é um
ato emergencial, como uma campanha contra a dengue, campanha de arrecadação de
donativos, e outras, que sempre ocorre quando alguma coisa deu errado por
negligência ou por algum fato natural como seca ou enchente. A Campanha da
Fraternidade é um momento em que a Igreja nos chama a nos converter com o foco
em algo que faz parte do cotidiano da própria caminhada pastoral.
Então é mais profundo que apenas ajudar algo, é
evangelizar. E para isso precisamos passar por uma conversão pessoal, eclesial
e social para re-entender o que pensávamos que entendíamos.
Esse ano, com o tema: FRATERNIDADE E JUVENTUDE, e com o
lema: “Eis-me aqui, envia-me” Is 6,8, somos, todos batizados e
seguidores de Jesus, a nos converter em relação às juventudes.
No segundo dia focalizamos no descobrimento da
jovialidade de vários personagens bíblicos que, jovens, converteram-se a partir
de uma experiência pessoal de Deus. Isaías, Ester, Samuel, Davi, são
personagens bíblicos que a partir do seu comprometimento com as causas do Povo
de Deus, e por meios de estratégias, profetizaram e desafiaram o poder opressor
de seu tempo. Um chamado aos jovens do tempo atual a fazer uma análise dos poderes
opressores de hoje.
Para a continuidade dessa missão é preciso que as
comunidades se preparem para o curso, dias 11 a 13 de março, no setor matriz e
dias 15 a 17 nas comunidades rurais. Uma análise da realidade da juventude da
comunidade e na comunidade, preparar um cantinho da juventude, lutar pela
implantação do Conselho Municipal da Juventude, conhecer dois projetos que se
encontram no congresso nacional, redução da maioridade penal e o Estatuto da
Juventude, e encontrar formas criativas de convidar a comunidade para o curso
são sugestões levantadas em grupo e consolidadas na plenária.
Vimos os principais desafios da pastoral da
juventude de hoje, e descobrimos que são, na realidade, desafios como um todo
da Igreja. Encerrou-se o segundo dia com o Ofício Divino da Juventude, um lindo
momento de espiritualidade.
No terceiro dia, domingo, começamos com uma linda
missa organizada pela Pastoral da Juventude. Vimos que a partir da atitude de um
centurião perante Jesus e da parábola do Bom Samaritano, é preciso estar a
caminho. Qualquer pastoral ou movimento só descobre o tesouro que há em nossas
juventudes (rural, urbana, universitária, das diversas tribos urbanas, das
redes sociais, ...) se nos pusermos a caminho. Nenhum trabalho de evangelização
acontece entre quatro paredes. É preciso caminhar, sempre.
Será uma bênção que
se derramará sobre nossas comunidades, a partir da disposição de todos e de
todas que dispuseram a ser instrumento de Deus para que a mensagem da Campanha
da Fraternidade seja levada
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