terça-feira, 28 de maio de 2013

HEXACAMPEÃO, INFELIZMENTE!

Ano passado nosso gesto concreto em Mutum-MG, no Dia Mundial do Meio Ambiente, foi coletar assinaturas para o Abaixo-assinado da Campanha Permanente Contra o Agrotóxico e Pela Vida.
A entrega de mais de 2500 assinaturas foram entregues para um dos expoentes dessas campanha, o Deputado Federal Padre João.

Esse ano, O gesto concreto vai ser participar da Conferência Municipal do Meio Ambiente, para discutir sobre resíduos sólídos.

Mas voltando a questão dos Agrotóxicos, vamos partilhar o texto já partilhado de Frei Gilvander, na sua página no Facebook.


Gilvander Luís Moreira compartilhou a foto de Putz Grila.

Pelo sexto ano seguido (2008/2013) devemos ser os campeões mundiais no consumo de agrotóxicos!!! Cerca de 20% de TODOS os inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas, acaricidas, formicidas e outros defensivos agrícolas produzidos no PLANETA são aplicados aqui.

Das 50 substâncias mais usadas, 24 já foram banidas nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e em alguns países da Ásia. Desde 2008, a Anvisa reavalia a utilização de 14 desses insumos. Apenas dois já foram proibidos e um deverá sair do mercado no meio do ano. Os outros onze seguem sendo usados em todo o país sem qualquer restrição.

A pergunta que não quer calar é: Por que ainda usamos produtos que já foram banidos no resto do mundo?

Realmente, essa é uma pergunta difícil de responder sem ficar vermelho de vergonha. Será que todos os países que proibiram a comercialização, incluindo os mais desenvolvidos do planeta, estavam errados? Só nós estamos certos?

É óbvio que não. Trata-se de uma mistura perversa de bagunça, burocracia, lobby eficiente da indústria e um forte interesse econômico.

Dia 9 de abril, o gabinete da presidente Dilma Rousseff e as presidências da Câmara e do Senado receberam um abaixo-assinado com milhares de nomes. A campanha, encabeçada por entidades de vários setores, pede a suspensão imediata da produção, venda e uso de substâncias que já estão proibidas em outros países. Não dá para saber se o volume de assinaturas se iguala ao dos movimentos “Fora Renan” e “Abaixo Feliciano”. Mas seria bom que não acabasse também numa das espaçosas gavetas de Brasília.

Resumo do texto de Agostinho Vieira.

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