Crédito da foto: Mutum online |
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
PASTOR JOEL: NA CADÊNCIA DA EVANGELIZAÇÃO
domingo, 18 de abril de 2021
REL’ATOS DOS PEJOTEIROS: JÚLIO MARIA VIEIRA
GRUPO ALICERCE
Seguimos com nossa série de entrevista como pejoteiras e
pejoteiros aqui no MUTUM PASTORAL Temos nesta segunda postagem a contribuição de Júlio Maria
Vieira.
Hoje morando em Petrolina-PE. Como padre, Júlio esteve na Congregação Sacramentinos de
Nossa Senhora e na Diocese de Petrolina-PE.
Relembrando sua participação no grupo Alicerce e nas encenações
de Semana Santa, em especial as da Paixão de Cristo.
Júlio na coordenação do Alicerce
MP: Quando e
como você participou da PJ?
JÚLIO: Não me
lembro exatamente quando iniciei, mas tenho certeza que no ano de 1990 eu estava
participando da PJ, como membro e coordenador do Grupo Alicerce. Guardo em meus
arquivos três fotos daquele ano: duas fotos da encenação da Semana Santa, de
quando eu participava do referido Grupo, e uma foto do aniversário do mesmo
grupo, em uma fala minha, como coordenador. Lembro que encenamos a Semana Santa
por pelo menos dois anos, e antes de disso eu já participava do Grupo.
Portanto, creio que participei durante uns três anos, sendo 1988, 1989, 1990 e
início de 1991, quando saí em fevereiro, para ingressar no seminário dos
Missionários Sacramentinos de Nossa senhora, em Manhumirim.
MP: Cite alguma
atividade pastoral que te marcou?
JÚLIO: Algumas
atividades do Grupo Alicerce e da PJ como um todo me marcaram naqueles anos.
Primeiramente lembro que éramos motivados a levar conteúdo de reflexão-formação
a todas as comunidades da Paróquia. E havia na época um tipo de “coordenação
geral” da juventude, na paróquia, chamada AJOCAM, se não me falhe a memória
significa Associação dos jovens católicos de Mutum, grupo que tinha
representação de todos os grupos da paróquia e organizava a programação anual
da PJ paroquial. Mas como atividade pastoral principal do tempo que participei
da AJOCAM, lembro como destaque a preocupação com a formação dos membros dos
grupos de jovens. Formação através de conteúdo de reflexão sobre a participação
na igreja e na sociedade.
Outra atividade
pastoral que me marcou foi a preocupação dos membros dos grupos de jovens
daquela época, em ajudar às famílias carentes. Lembro de duas ações que
periodicamente se realizava em relação a essas famílias: arrecadação e
distribuição de alimentos, e também mutirão de pequenas reformas na casa de
famílias carentes.
MP: Quais as
principais dificuldades de um pejoteiro em sua época?
"Encenação da
Paixão de Cristo"
JÚLIO: Em
relação ao apoio paroquial não havia nenhuma dificuldade para os participantes
da PJ. Um dos grandes desafios era fazer com que a juventude católica como um
todo, percebesse a importância da participação ativa na igreja e na sociedade,
como cristãos engajados e jovens transformadores da sociedade. Outro desafio
daquela época, e ainda hoje, é a administração do tempo, por parte de quem se
dispõem a participar das atividades da PJ, sem que a família, por exemplo, seja
a mais prejudicada. Administrar o tempo entre estudo, trabalho, família e
pastoral é um desafio sempre presente, nos exigindo criatividade e
persistência, para que não distanciemos de nenhum desses seguimentos, todos
importantíssimos para nossa vida.
GRUPO ALICERCE |
Seguimos com nossa série de entrevista como pejoteiras e pejoteiros aqui no MUTUM PASTORAL Temos nesta segunda postagem a contribuição de Júlio Maria Vieira.
Júlio na coordenação do Alicerce |
JÚLIO: Não me lembro exatamente quando iniciei, mas tenho certeza que no ano de 1990 eu estava participando da PJ, como membro e coordenador do Grupo Alicerce. Guardo em meus arquivos três fotos daquele ano: duas fotos da encenação da Semana Santa, de quando eu participava do referido Grupo, e uma foto do aniversário do mesmo grupo, em uma fala minha, como coordenador. Lembro que encenamos a Semana Santa por pelo menos dois anos, e antes de disso eu já participava do Grupo. Portanto, creio que participei durante uns três anos, sendo 1988, 1989, 1990 e início de 1991, quando saí em fevereiro, para ingressar no seminário dos Missionários Sacramentinos de Nossa senhora, em Manhumirim.
JÚLIO: Algumas atividades do Grupo Alicerce e da PJ como um todo me marcaram naqueles anos. Primeiramente lembro que éramos motivados a levar conteúdo de reflexão-formação a todas as comunidades da Paróquia. E havia na época um tipo de “coordenação geral” da juventude, na paróquia, chamada AJOCAM, se não me falhe a memória significa Associação dos jovens católicos de Mutum, grupo que tinha representação de todos os grupos da paróquia e organizava a programação anual da PJ paroquial. Mas como atividade pastoral principal do tempo que participei da AJOCAM, lembro como destaque a preocupação com a formação dos membros dos grupos de jovens. Formação através de conteúdo de reflexão sobre a participação na igreja e na sociedade.
Outra atividade pastoral que me marcou foi a preocupação dos membros dos grupos de jovens daquela época, em ajudar às famílias carentes. Lembro de duas ações que periodicamente se realizava em relação a essas famílias: arrecadação e distribuição de alimentos, e também mutirão de pequenas reformas na casa de famílias carentes.
"Encenação da Paixão de Cristo" |
MP: Como eram os
encontros?
JÚLIO: Os encontros
dos grupos eram semanais, o encontro da coordenação paroquial era mensal, e
havia também alguns encontros ao longo do ano, nos setores (grupos de
comunidades) da paróquia, além do Dia nacional da Juventude (DNJ), realizado
uma vez por ano.
MP: Em que a PJ
contribuiu para a sua formação humana?
JÚLIO: A PJ
contribuiu para a minha formação humana porque os conteúdos que ela refletia
eram basicamente sobre o relacionamento entre as pessoas e participação na igreja e na sociedade. Isso me
levou, inclusive, a interessar por uma temática que até hoje faz parte de meus
estudos pessoais, que é a relação fé e vida, fé e política. Penso como
essencial no cotidiano das pessoas que seguem Jesus, a reflexão sobre fé,
política e cidadania. É o que procuro fazer, em meus estudos, daquela época até
hoje.
MP: Qual tema
você mais gostou de refletir e qual reflexão ainda norteia sua vida?
JÚLIO: O tema
que mais gostei de refletir, não só na PJ, mas em minha participação na Igreja
daquela época, foi a relação íntima que existe entre Fé e Política. E havia
essa preocupação, sobretudo entre os Missionários Sacramentinos, que
trabalharam na paróquia, na época em que participei da comunidade católica
mutuense.
JÚLIO: Os encontros dos grupos eram semanais, o encontro da coordenação paroquial era mensal, e havia também alguns encontros ao longo do ano, nos setores (grupos de comunidades) da paróquia, além do Dia nacional da Juventude (DNJ), realizado uma vez por ano.
JÚLIO: A PJ contribuiu para a minha formação humana porque os conteúdos que ela refletia eram basicamente sobre o relacionamento entre as pessoas e participação na igreja e na sociedade. Isso me levou, inclusive, a interessar por uma temática que até hoje faz parte de meus estudos pessoais, que é a relação fé e vida, fé e política. Penso como essencial no cotidiano das pessoas que seguem Jesus, a reflexão sobre fé, política e cidadania. É o que procuro fazer, em meus estudos, daquela época até hoje.
JÚLIO: O tema que mais gostei de refletir, não só na PJ, mas em minha participação na Igreja daquela época, foi a relação íntima que existe entre Fé e Política. E havia essa preocupação, sobretudo entre os Missionários Sacramentinos, que trabalharam na paróquia, na época em que participei da comunidade católica mutuense.
ESPAÇO ABERTO:
"Aproveito o espaço para agradecer a você Cláudio e a outras pessoas envolvidas com esse projeto, agradecer por essa iniciativa de fazer esse levantamento de parte da história das atividades da PJ mutuense."
LEIA NOSSA PRIMEIRA POSTAGEM:
sábado, 10 de abril de 2021
REL'ATOS DOS PEJOTEIROS: DIVINO PEDRO DE OLIVEIRA
Grupo Alicerce fim dos anos 80 |
MP: Quando
e como você participou da PJ?
DIVINO PEDRO: No retorno das atividades do grupo Alicerce, por volta de
1986/87. Ocupei o cargo de coordenador do grupo.
MP: Cite
alguma atividade pastoral que te marcou?
DIVINO PEDRO: Tenho pra mim que foi bom ter sido um dos participantes da
formação da AJOCAM (Associação dos Jovens Católicos de Mutum). Penso que, se
ela, AJOCAM tivesse o apoio necessário, talvez muitas mudanças pra melhor,
poderiam ter ocorrido no município ou até a nível de forania.
DIVINO PEDRO: Quais
as principais dificuldades de um pejoteiro em sua época?
DP: Trabalhar a cabeça de alguns colegas, a necessidade de
transformar em ação, os apelos sociais que eram refletidos nas reuniões dos
grupos.
MP: Como
eram os encontros?
MP: Em
que a PJ contribuiu para a sua formação humana?
DIVINO PEDRO: Muito e em todas elas.
MP: Qual
tema você mais gostou de refletir e qual reflexão ainda norteia sua vida?
DIVINO PEDRO: A grande contradição entre a pessoa se " autodefinir seguidor de Cristo e não praticar o cristianismo".
NOTA DO BLOG: Seguiremos dentro do possível recolhendo relatos dos pejoteiros de Mutum para prosseguir com o nosso Rel'Atos Pejoteiros.
PRÓXIMO RELATO:
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Luminare: Religião, Filosofia & Linguagem: Evangelhos Apócrifos
segunda-feira, 1 de maio de 2017
POR QUE MAIO É O MÊS DE MARIA?
Fr Lawrence Lew OP
Conheça a tradição que vem do hemisfério norte e que nos presenteia com um mês inteiro dedicado à nossa Mãe celestial
No mês de maio, milhões de pessoas participam de romarias e peregrinações a santuários marianos, fazem orações especiais a Maria e lhe oferecem presentes, tanto espirituais quanto materiais.
Dedicar o mês de maio – também chamado de "mês das flores" no hemisfério norte – a Maria é uma devoção arraigada há séculos. Com sua poesia "Ben vennas Mayo", das Cantigas de Santa Maria, Afonso X o Sábio nos revela que esta tradição já existia na Idade Média.
A Igreja sempre incentivou tal devoção, por exemplo concedendo indulgências plenárias especiais e com referências em alguns documentos do Magistério, como a encíclica "Mense Maio", de Paulo Vi, em 1965.
"O mês de maio nos estimula a pensar e a falar de modo particular dEla – constatou João Paulo II em uma audiência geral, ao começar o mês de maio em 1979. De fato, este é o seu mês. Assim, o período do ano litúrgico [Ressurreição] e ao mesmo tempo o mês corrente chamam e convidam os nossos corações a abrirem-se de maneira singular para Maria."
Mas, por que existe este mês, se outros contêm festas litúrgicas mais destacadas dedicadas a Maria? O beato cardeal John Henry Newman oferece várias razões em seu livro póstumo "Meditações e devoções".
"A primeira razão é porque é o tempo em que a terra faz surgir a terna folhagem e os verdes pastos, depois do frio e da neve do inverno, da cruel atmosfera, do vento selvagem e das chuvas da primavera", escreve de um país do hemisfério norte.
"Porque os dias se tornam longos, o sol nasce cedo e se põe tarde – acrescenta. Porque semelhante alegria e júbilo externo da natureza são os melhores acompanhantes da nossa devoção Àquela que é a Rosa Mística e a Casa de Deus."
"Ninguém pode negar que este seja pelo menos o mês da promessa e da esperança – continua. Ainda que o tempo não seja favorável, é o mês que dá início e é prelúdio do verão."
"Maio é o mês, se não da consumação, pelo menos da promessa, e não é este o sentido no qual mais propriamente recordamos a Santíssima Virgem Maria, a quem dedicamos o mês?", pergunta em sua obra, publicada em 1893.
Alguns autores, como Vittorio Messori, veem nesta manifestação da religiosidade popular uma cristianização de uma celebração pagã: a dedicação do mês de maio às deusas da fecundidade – na Grécia, Artemisa; em Roma, Flora. De fato, maio deve seu nome à deusa da primavera Maia.
Além disso, em muitos países, durante o mês de maio, comemora-se o Dia das Mães, e a lembrança se dirige também à nossa Mãe do céu.
Para muitos, maio é o mês mais bonito, como Maria é a mulher mais bela; o mês mais florido que conduz o coração até Ela, uma Palavra feita flor.
FONTE:
http://pt.aleteia.org/2015/05/04/por-que-maio-e-o-mes-de-maria/