O cristianismo ajudou a formar a identidade dos brasileiros. No tempo da Colônia e do Império ele entrou pela via da missão (igreja institucional) e da devoção aos santos e santas (cristianismo popular). Modernamente está entrando pela vida da libertação (círculos bíblicos, comunidades de base e pastorais sociais) e pelo carismatismo (encontros de oração e de cura, grandes shows-celebrações dos padres mediáticos). Fundamentalmente o cristianismo colonial e imperial educou as classes senhoriais sem questionar-lhes o projeto de dominação e domesticou as classes populares para se ajustarem ao lugar que lhes cabia na marginalidade. Por isso a função do cristianismo foi extremamente ambigua mas sempre funcional ao status quo desigual e injusto. Raramente foi profético. No caso da escravidão foi francamente legitimador de uma ordem iniqua.
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